Anúncio feito por Ali Kamel. Ricardo Villela assume o cargoJornalista desde 1978, Silvia começou a carreira no Jornal do Brasil, passou pela Folha de S.Paulo e pelo O Globo, sempre com ênfase na cobertura de economia. Ingressou na televisão em 2001, quando assumiu cargo de chefe de redação da Globo em Brasília.
![]()
Uma coalizão formada por 27 entidades representativas do setor da comunicação social protocolou na Câmara uma carta ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pedindo apoio a uma série de aspectos do projeto de lei de combate às fake news e em defesa do jornalismo profissional.
A carta destaca a necessidade de aplicação da legislação já existente no País e ressalta a importância da valorização do profissional de comunicação, o que inclui a remuneração dos conteúdos jornalísticos digitais. Além disso, as entidades enfatizam a obrigatoriedade da liberdade com responsabilidade e transparência das operações on-line.
Alvos de notícias falsas e ataques relatam casos em que intimidação extrapolou a vida digitalHá nove meses, o professor da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, David Nemer, de 35 anos, deixou o Brasil por não se sentir seguro. Em dezembro do ano passado, ele recebeu um e-mail com uma foto sua no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, onde estivera dias antes. O autor da mensagem, além de ter seguido o acadêmico naquele dia, escreveu que ele deveria “tomar cuidado” por onde andava. Nemer comprou a primeira passagem disponível para os EUA.
![]()
A coalizão pede que as regras sejam cumpridas pelas empresas que atuam como mídia, incluindo as redes sociais, os aplicativos de mensagens e os motores de busca. Para as entidades, as melhores soluções de combate à desinformação passam pelos modelos de contratação de serviços de internet e não pela vigilância dos usuários, o que fere os princípios das liberdades de expressão e de imprensa.
"Estamos confiantes de que as deputadas e os deputados estão atentos aos debates envolvendo temas complexos e fundamentais como a livre manifestação do pensamento, bem como o indesejável rastreamento e a vigilância dos usuários de ferramentas digitais", dizem as entidades.
As instituições apontam a necessidade de obrigação de transparência na distinção de conteúdo noticioso, de conteúdo impulsionado e de publicidade, inclusive político-partidária. Para elas, os relatórios semestrais de transparência previstos na lei devem conter critérios, metodologias e métricas para aferição do alcance de conteúdo impulsionado e de publicidade, sujeitas à verificação e auditoria independente.
Reformas fortalecem, diz deputado. Governo reluta na administrativa. Maia deu entrevista a emissoraA reforma administrativa, se realizada, deverá reduzir benefícios de funcionários públicos. O governo federal reluta em enviar o projeto ao Congresso por causa do potencial de estresse político que o projeto causará com servidores.
![]()
Quanto à distribuição de conteúdo jornalístico profissional, a coalização defende que todo material utilizado pelos provedores de aplicação de internet seja remunerado às empresas e aos profissionais, se por eles autorizado, ressalvados o compartilhamento de links diretamente pelos usuários. “A remuneração dos conteúdos jornalísticos se justifica não apenas pelo uso e monetização dosconteúdos sem a devida contrapartida, mas pela relevância desta atividade para o combate à desinformação e para a democracia”, diz a carta.
A coalizão é formada por 27 entidades. Entre elas, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Brasileira de Agências de Comunicação (Abracom) e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).
‘A liberdade de imprensa é inegociável’, diz Maia sobre ameaça a jornalista .
Presidente da Câmara criticou Bolsonaro. Pediu retomada de tom mais moderadoEm entrevista ao jornal O Globo, Maia comentou a ameaça feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a 1 repórter do veículo. “Vontade de encher sua boca de porrada”, declarou Bolsonaro, ao ouvir perguntas sobre os cheques que sua mulher, Michelle, teria recebido de Fabrício Queiroz.