Segmento fechou setembro deste ano com aproximadamente 7,1 milhões de trabalhadores alocados, um total de 868,3 mil postos a mais do que 2020Quer se manter informado, ter acesso a mais de 60 colunistas e reportagens exclusivas?Assine o Estadão aqui!
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RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A economia brasileira recuou 0,1% no terceiro trimestre de 2021, frente aos três meses imediatamente anteriores, apontam dados do PIB (Produto Interno Bruto).
O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (2º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A variação veio um pouco abaixo das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam estagnação (0%).
O desempenho ocorre em meio a um contexto de escalada da inflação, juros mais altos e fragilidades no mercado de trabalho, que dificultam a recuperação da atividade econômica.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O país registrou recordes nos abates de frangos e de suínos no terceiro trimestre deste ano, segundo informações divulgadas nessa quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, foram abatidos 13,72 milhões de suínos e 1,54 bilhão de frangos no país no período, os maiores patamares desde o início da pesquisa, em 1997. As informações são da Agência Brasil. O abate de suínos foi 4,5% maior do que o registrado no trimestre anterior e 7,8% a mais na comparação com o terceiro trimestre de 2020.
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Projeções sinalizam que o PIB brasileiro deve fechar o ano de 2021 com crescimento, associado em grande parte à base de comparação deprimida em 2020, a pandemia causou queda histórica do indicador.
A questão é que, diante dos recentes sinais de fraqueza da economia, o cenário ficou mais complicado para 2022, ano de eleições, indicam analistas.
Segundo o boletim Focus, divulgado pelo BC (Banco Central), o mercado financeiro projeta avanço de 4,78% no PIB de 2021. A estimativa vem sendo revisada para baixo nas últimas semanas. Em 2022, a alta deve ser reduzida para 0,58%, conforme a publicação. Já há instituições financeiras que preveem queda no próximo ano.
A piora das expectativas econômicas vem no embalo da pressão inflacionária, que reduz o poder de compra dos consumidores, e do aumento das incertezas na área fiscal.
SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Após a queda de 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre de 2021, a expectativa da maior parte dos analistas é de uma economia ainda estagnada de outubro a dezembro deste ano. Para 2022, há dúvidas entre um cenário de crescimento muito fraco ou até de recessão. Entre os fatores mais importantes para o próximo ano estão a intensidade do aumento dos juros, a continuidade da reabertura das atividades econômicas e o ambiente eleitoral, que costuma gerar incertezas.
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As dúvidas de analistas sobre o rumo das contas públicas cresceram após o governo federal colocar em xeque o teto de gastos para pagar o Auxílio Brasil, o substituto do Bolsa Família.
CÁLCULO DO PIB
Produtos, serviços, aluguéis, serviços públicos, impostos e até contrabando. Esses são alguns dos componentes do PIB (Produto Interno Bruto), calculado pelo IBGE, de acordo com padrões internacionais. O objetivo é medir a produção de bens e serviços no país em determinado período.
O indicador mostra quem produz, quem consome e a renda gerada a partir dessa produção. O crescimento do PIB (descontada a inflação) é usualmente chamado de crescimento econômico.
O levantamento é apresentado pela ótica da oferta (o que é produzido) e da demanda (como esses produtos e serviços são consumidos). O PIB trimestral é divulgado cerca de 60 dias após o fim do período em questão.
Com Brasil em recessão, secretário de Guedes diz que o importante é a 'qualidade' do crescimento .
O PIB recuou 0,1% no terceiro trimestre depois de uma queda de 0,4% nos três meses anteriores; Secretaria de Política Econômica alega que os resultados poderão ser revisados para cima no futuro . Para o órgão chefiado por Adolfo Sachsida, mesmo com a retração na margem, o crescimento de 4,0% em relação ao terceiro trimestre do ano passado mostra a continuidade da recuperação da economia em relação à crise de 2020. “É fundamental distinguir o que é política econômica de fatores climáticos adversos e pontuais da natureza, deve-se ressaltar que se observa a maior crise hídrica em 90 anos de história”, argumenta a SPE.