Estimativa é de pesquisadores participantes de projeto apoiado pela FAPESP, cujo objetivo é fornecer subsídios científicos para a implementação do novo Código Florestal no Estado Imagem de PxHere Apesar de representarem apenas 3,5% do total de mais de 340 mil imóveis rurais cadastrados em São Paulo, as grandes propriedades agrícolas com mais de 15 módulos fiscais respondem por 54% do déficit ambiental do Estado, ou seja, da perda de áreas de reserva natural.
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Imagem de Andreas Göllner por Pixabay
Agricultura sustentável é o manejo e a conservação da base de recursos naturais e a orientação tecnológica e institucional, de maneira a assegurar a obtenção e a satisfação contínua das necessidades humanas para as gerações presentes e futuras. Tal desenvolvimento sustentável (agricultura, exploração florestal e pesca) resulta na conservação do solo, da água e dos recursos genéticos animais e vegetais, além de não degradar o ambiente, ser tecnicamente apropriado, economicamente viável e socialmente aceitável, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.
Cinco anos depois de desempenhar papel-chave na assinatura do histórico pacto global para combater as mudanças climáticas, país vê sua imagem arranhada por desmatamento recorde e alta de emissões sob Bolsonaro. © Reuters/U. Marcelino Área de Floresta Amazônica queimada perto de Apuí, no Amazonas, em agosto de 2020 Quando o histórico Acordo de Paris foi assinado por mais de 190 países para reverter a crise climática, em 12 de dezembro de 2015, o Brasil chegava ao fim das longas semanas de reuniões com um papel de destaque.
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Em outras palavras, o conceito expressa a necessidade de se estabelecer outro padrão produtivo que utilize, de forma mais racional, os recursos naturais e mantenha a capacidade produtiva no longo prazo.
A palavra sustentabilidade está sendo cada vez mais utilizada em todos os setores da economia. No entanto, não existe um consenso quanto à sua real definição. O significado é distinto para diferentes pessoas e revela valores e percepções muitas vezes conflitantes sobre a utilização dos recursos naturais e o desenvolvimento econômico e social.
Dessa maneira, uma definição única e de consenso global, sobre os termos sustentabilidade, desenvolvimento sustentável ou agricultura sustentável é inadequada.
Recrutado aos 14 anos, Christian Picciolini compartilha há duas décadas sua história na tentativa de mostrar a jovens que existe uma porta de saída de movimentos supremacistas.A história começa em meados de 1987, quando Picciolini tinha 14 anos e fumava maconha em um beco de Chicago. Foi abordado por um homem de cabeça raspada e botas pretas.
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No Brasil, alguns pesquisadores deixaram grandes contribuições ao desenvolvimento da agricultura sustentável, uma vez que contestaram o modelo vigente e apresentaram propostas de um novo padrão produtivo.
Em 1976, José Lutzemberger publicou o Manifesto ecológico brasileiro: fim do futuro?, onde fez severas críticas à agricultura convencional e propôs uma agricultura mais ecológica e com menos uso de agrotóxicos. Em 1979, Adilson Paschoal lançou Pragas, praguicidas e crise ambiental'', que recebeu o Prêmio Ipês de Ecologia, concedido pela Fundação Getúlio Vargas, para trabalhos sobre ecologia no Brasil.
O livro mostrou que a utilização de agrotóxicos causa um aumento do número de pragas nas lavouras, já que eles eliminam grande parte dos inimigos naturais presentes no solo e proliferam pragas resistentes às aplicações. Na década de 1980, Ana Maria Primavesi publicou o livro Manejo Ecológico do Solo, onde destaca a importância do manejo adequado dos recursos naturais na agricultura. Além disso, seu trabalho contribuiu significativamente para a base científica da Agricultura Sustentável e para o movimento agroecológico brasileiro.
Muito além da rolha e do quadro decorativo: cortiça é um material versátil, sustentável e cheio de possibilidades Imagem de Gino Crescoli por Pixabay A cortiça é uma das matérias-primas mais ricas, sustentáveis e, infelizmente, subestimadas da natureza. É a casca externa de um tipo de carvalho perene, nativo da região mediterrânea, chamado sobreiro (Quercus suber). O sobreiro demora 25 anos até poder ser descortiçado pela primeira vez. A cortiça obtida dessa primeira extração recebe o nome de virgem, sendo diferenciada do material extraído nas triagens seguintes: a secundeira (segunda extração) e a amadia (terceira extração adiante).
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Ainda na segunda metade dos anos 1970, formou-se, na Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo, um grupo de agricultura alternativa, termo usado para designar as experiências de contestação à agricultura convencional. O grupo discutia os problemas sociais, ecológicos e econômicos da agricultura convencional e propunha alternativas sustentáveis.
Durante a década de 1980, o movimento da agricultura sustentável ganhou força com a realização de três Encontros Brasileiros de Agricultura Alternativa (EBAAs). De início, as discussões eram focadas em aspectos tecnológicos e na degradação ambiental provocada pela Revolução Verde. No terceiro EBAA, o foco voltou-se às questões sociais da produção, sobrepondo-as às questões ecológicas e técnicas. A partir desse encontro, foram realizados diversos Encontros Regionais de Agricultura Alternativa (ERAAs), nos quais foram incorporados os aspectos socioeconômicos aos ecológicos e técnicos.
No Brasil, as organizações não governamentais exerceram papel importante no desenvolvimento da agricultura sustentável em suas diferentes vertentes, sendo responsáveis pela pressão com relação à criação de políticas públicas no setor. Nesse cenário, surgiram várias ONGs voltadas para a agricultura sustentável, termo que foi substituído por agricultura ecológica. Atualmente, o termo agricultura orgânica é utilizado de forma abrangente, para designar as diferentes vertentes.
Medida estava em projeto sobre dívidas da ONU. Novo e PSOL dizem que dinheiro 'extra' é para garantir apoio à candidatura de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara; relator do texto nega.Congressistas de esquerda e de direita dizem que o objetivo da liberação de dinheiro é conquistar apoios para o candidato do Palácio do Planalto à Presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no começo de fevereiro. O relator da medida, porém, nega.
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Esses estudos e eventos despertaram, de um lado, o interesse da opinião pública para as questões ambientais, e de outro, o interesse de agricultores para a adoção de tecnologias mais sustentáveis, fortalecendo o movimento agroecológico no Brasil. A adesão de pesquisadores ao movimento teve desdobramentos importantes na busca por fundamentação científica para as propostas técnicas do sistema agroecológico.
Geralmente, o termo agroecologia é empregado para designar a incorporação de ideias ambientais e sociais aos sistemas de produção. No Brasil, o termo agroecológico ou agricultura agroecológica faz referência a um segmento da agricultura sustentável, que tem foco nos aspectos sociais da produção.
Porém, seu significado é mais amplo, constituindo-se em uma nova abordagem da agricultura, que integra aspectos econômicos, sociais e ambientais da produção de alimentos. Em resumo, pode-se dizer que a Agroecologia é a base em que foram construídas as principais vertentes de uma agricultura sustentável, como Agricultura Orgânica ou Biológica, Agricultura Biodinâmica e Permacultura.
'Alimento para a alma, não só o corpo': a produção agrícola das 80 roças indígenas na maior cidade do Brasil .
Demarcação de terras em 2016 permitiu aos guarani de Marsilac e Parelheiros voltar a plantar; quatro em cada dez agricultores são mulheres.Mas o município guarda dentro de seus limites cerca de 30% de território com características rurais, além de 14 aldeias da etnia Guarani, localizadas em duas terras indígenas: Jaraguá, próxima ao pico de mesmo nome, na região Noroeste da cidade, e Tenondé Porã, no extremo Sul.