Evento de monotipos reuniu mais de 200 velejadores na Escola de Vela Lars Grael . As regatas fizeram parte do cronograma oficial de competições da 48ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, que será de 24 a 31 de julho, no Yacht Club de Ilhabela (YCI). As categorias no cronograma de regatas foram: 29er, Dingue, 420, Laser, Finn, Snipe, Star, Hobbie Cat, Kite, Open Bic e Optimist.
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O terceiro dia de regatas nos Jogos Olímpicos de Tóquio terá as estreias das classes 49er, 49erFx e Finn com participações brasileiras. As campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze são as primeiras a disputar as provas em Enoshima na madrugada desta terça-feira, a partir de 00h05 (horário de Brasília). Competem também pela primeira vez nesta edição dos Jogos a dupla Marco Grael e Gabriel Borges na 49er e Jorge Zarif na categoria Finn.
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Regatas em Enoshima começam neste domingo com Patrícia Freitas (RS:X) e bicampeão Robert Scheidt (Laser)+ No golden score, Eric Takabatake é eliminado por sul-coreano e dá adeus aos Jogos Olímpicos
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Eles voltam também para a disputa da Laser, que tem o brasileiro Robert Scheidt entre os 10 primeiros. A classe RS:X feminina com Patrícia Freitas folga desta vez. A previsão para as regatas de terça-feira é de ventos na direção Norte de 10 a 12 nós, com rajadas mais fortes em alguns horários.
A tendência é que na quarta-feira a intensidade aumente. A equipe brasileira conta com 13 velejadores divididos em oito classes. As provas serão disputadas até 5 de agosto e o Brasil conta também com atletas nas classes 470 (masculino e feminino) e Nacra.
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Ouro na Rio-2016, Martine e Kahena chegam preparadas para defender a conquista e com histórico de bons resultados no ciclo olímpico. Os resultados expressivos na última temporada incluem as brasileiras entre as favoritas. Mesmo assim, a dupla mantém a concentração para fazer história mais uma vez, agora no Japão.
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Irmão de Martine e filho do chefe da equipe Torben Grael, Marco Grael volta à Olimpíada ao lado de Gabriel Borges na 49er. A estreia no terceiro dia no Japão é marcada pela expectativa da evolução dos velejadores. Confiante, a também velejadora Andrea Grael, mãe de Marco e Martine, aposta na boa preparação chefiada pelo marido Torben.
- Estou super orgulhosa de ter os três lá. Cada um tem seu objetivo em Tóquio. O Marco desde 2010 trabalhou e batalhou para chegar onde está hoje. Eles fizeram tudo que precisavam para na Olimpíada. Martine é também focada, e tem que manter a calma e o equilíbrio. O modo regata tem que vir na hora certa, ou seja, agora nas regatas valendo - disse ela.
Outro nome de destaque da equipe brasileira de Vela a estrear nesta terça-feira é Jorge Zarif, na classe Finn. O velejador paulista, campeão mundial em 2013 na categoria, está confiante para obter um bom resultado. Na Rio-2016, o atleta ficou na quarta colocação.
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- Chego muito bem preparado para a Olimpíada. O Finn é muito equilibrado. Podemos dizer que são pelo menos dez velejadores muito fortes nessa lista para brigar por três lugares no pódio. Se a gente olhar os resultados dos últimos anos vai ver muitos nomes. A classe é muito forte e tem muita gente que ficou de fora com medalhas em Olimpíadas, Mundiais e Europeus - afirmou.
Veja abaixo o quadro de medalhas e o calendário dos Jogos Olímpicos de Tóquio:
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Irmãos Grael veem o legado da família continuar com o bicampeonato de Martine; Bernardinho saiu do comando do vôlei masculino, mas tem Bruninho em Tóquio buscando a segunda medalha de ouro olímpica na carreiraA família Grael tem história na vela e também em Olimpíadas. No total, são nove medalhas olímpicas, contando as façanhas dos irmãos Torben e Lars, além de Martine, bicampeã da categoria 49er FX em Tóquio. Quem também sabe o que é vencer em Jogos Olímpicos é Bernardinho, ex-técnico da seleção brasileira de vôlei (feminina e masculina) e próximo comandante da França, visando a Olimpíada de 2024, em Paris.